Todas as formas de transporte motorizado, inclusive marítimo e aeronáutico, precisam converter torque em rotação.
Exemplos: Caixa de direção, caixas de transferência, caixa de redução, entre outras.
Nosso foco: Veículos automotores terrestres rodoviários, em especial o dispositivo de troca de relações, por meio automático, ou seja, sem a interferência direta do condutor, que doravante denominaremos “câmbio automático”.
“Quando estiver em nossa empresa, e se quiser saber mais, será um prazer lhe mostrar um câmbio automático.”
É um bloco, geralmente em alumínio, de atuadores (válvulas) responsáveis pelo direcionamento do óleo, para os pistões das embreagens e ou freios responsáveis pelas marchas, selecionadas de acordo com as ordens do módulo.
A caixa do conversor de torque é parafusada na placa de arraste, a qual é fixada na traseira do virabrequim do motor. É composto de três partes: impulsor, turbina e estator.
Para compreender a ação de acoplamento hidráulico de um conversor de torque, imagine que dentro do conversor existam duas hélices. O motor dirige a primeira (impulsor), que força o fluido contra a segunda (turbina). A segunda hélice está ligada ao eixo primário do câmbio. Ela gira pela força do fluido empurrado contra ela. Isto faz o eixo primário girar e movimentar o veículo.
Você pode observar o princípio em operação se usar dois ventiladores domésticos de frente um para o outro. Ligue um e deixe o outro desligado. O primeiro ventilador fornece o ar que movimenta a hélice do segundo.
O simples conjunto de dois ventiladores não é um conversor de torque. Entretanto é muito próximo do sistema de acoplamento de fluidos que foram usados antes que os conversores de torque fossem desenvolvidos.
Atualmente a maioria dos conversores de torque tem a função lock up, que consiste em promover um acoplamento mecânico através de uma embreagem, possibilitando que a rotação do motor seja transferida integralmente ao eixo primário do câmbio. Da mesma forma que as embreagens e freios do câmbio têm que ser substituídos à embreagem do lock up também deve ser reparado.
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O filtro de óleo do câmbio é muito importante. Ele tem como função impedir que partículas provenientes do desgaste dos discos de embreagens e dos freios do câmbio entrem na bomba de óleo e sejam direcionados ao corpo de válvulas. Nos câmbios mais antigos o acesso ao filtro de óleo era mais fácil para se fazer a sua substituição. Mas atualmente com câmbios cada vez mais compactos, com mais relações de velocidade e complexidade eletrônica, os filtros ficam alojados dentro do câmbio e só se tem acesso a eles desmontando o câmbio. Daí vem à necessidade de óleos cada vez com mais aditivos especiais e o desenvolvimento do conceito do “Fill for Life”. O óleo do câmbio automático é abastecido de fábrica, contemplando sua vida útil.
Para que ocorra a mudança de velocidade no câmbio mecânico temos que acionar a embreagem, e selecionar a marcha adequada para a velocidade. Atualmente já encontramos câmbios robotizados, dispensando a interferência do condutor.
No câmbio automático as mudanças devem ocorrer automaticamente, e em alguns modelos de veículos temos a opção de determinarmos a marcha.
Nos veículos sem o gerenciamento eletrônico esta mudança se faz por meio de um regulador centrifugo, denominado GOVERNADOR. O princípio de funcionamento é simples, o governador fica instalado no eixo de saída do cambio e à medida que a velocidade aumenta os pesos do governador modificam a pressão da linha de acionamento das válvulas de mudança, fazendo assim ocorrer as mudanças de marcha.
Nos veículos com o gerenciamento eletrônico, as mudanças de marcha ocorrem seguindo regras pré-estabelecidas dentro de um pequeno computador chamado de módulo.
O módulo através de sensores colhe diversas informações como:
⦁ Velocidade do veículo.
⦁ Rotação do motor.
⦁ Posição do pedal de aceleração.
⦁ Velocidade de variação do pedal de aceleração.
⦁ Freio e ou redução de velocidade.
⦁ Temperatura do motor e câmbio.
⦁ Se o veículo está em reta, entre outras.
O módulo processa as informações e envia os sinais elétricos aos atuadores fazendo com que o câmbio aplique, com o máximo conforto, a velocidade adequada, evitando assim um consumo elevado de combustível, com o máximo desempenho.
Quando ocorre alguma anomalia ou funcionamento fora dos parâmetros pré-estabelecidos, o módulo se desliga e informa ao condutor, colocando o câmbio em modo de funcionamento de emergência.